terça-feira, 12 de novembro de 2013

Eurotrip Parte 4 - Praga, República Tcheca

De início tinha a impressão que a viagem de trem ia ser muito maneira, iríamos passar a noite inteira e acordar em Praga prontos para conhecer a cidade. Porém a viagem foi muito cansativa, apesar de economizarmos não gastando mais uma diária em hostels ficamos muito cansados por dormir em uma posição desconfortável por um longo tempo.

Logo quando chegamos na capital da República Tcheca ainda era muito cedo, esperamos um tempo na estação de trem e fomos em direção ao hostel, esperando que eles nos deixassem fazer o check-in para descansar um pouco. O hostel se chamava Downtown e era realmente muito bom, somente gerido por pessoas jovens, possui um ambiente bastante agradável e muito bem localizado no centro da cidade (para quem não manja os paranauê do inglês Downtown já significa centro, kkk).

Descansamos por toda a manhã e a tarde saímos para conhecer a cidade. De uma forma geral o centro histórico é bem pequeno, grande parte dos monumentos a serem conhecidos estão bem próximos um dos outros. A cidade se assemelha a uma cidade histórica mineira, poderia ser Ouro Preto por exemplo. De início fomos a praça central e visualizamos os principais marcos da cidade, posteriormente conheceríamos melhor sobre toda a riqueza histórica daquele lugar.













Durante a tarde continuamos andando pela cidade e fomos até a ponte mais famosa, chamada Charles Bridge, atravessamos até o outro lado e retornamos em direção a Cidade Velha. Enquanto passeávamos pelas ruas encontramos primeiro nosso amigo que foi nosso guia em Viena, Marcos Paulo, também andando por ali. Logo em seguida encontrei também o João Pedro (meu amigo da melhor cidade de Minas como já sabem, kkk). Encontrar alguém de Betim no outro lado do mundo não é qualquer dia (por isso que eu falo que os betinenses vão dominar o mundo, haha).


Até que não é muito surpreendente encontrar algum brasileiro em Praga não. A cidade é definitivamente um ovo e brasileiro em Praga estava igual praga (desculpa pelo trocadilho, kkkkkkk). Nunca vi, foi o país com maior percentual de brasileiros por metro quadrado que eu já vi. O que eu mais gostava de fazer era quando eu percebia que tinha algum brasileiro perto de nós sem eles saberem que eu era brasileiro, eu começava a falar qualquer coisa para o Marcelo só para perceber a cara deles de surpresa de ver alguém falando português, haha.

A noite tínhamos combinado de fazer um Pub Crawl, recomendação do Bruno Cazarim, junto com a nossa amiga da UFMG Mariana e com o Marcelo, meu antigo amigo da seleção de 1992 do Minas Tênis Clube. Para fazer o Pub Crawl você deve pagar 20 euros, tem direito a uma camisa do evento, entra em três pubs diferentes sendo que no primeiro a bebida é liberada e no final entra em uma balada de cinco andares, a maior da Europa. A confraternização foi bem maneira, conversamos bastante com o pessoal e para fechar bem a noite entramos na Karlovy Lazne, apesar de só três andares estarem liberados foi bem maneiro., cada um deles toca um estilo de música diferente. Não ficamos de camarote nem pedimos a bebida que pisca, mas AGREGAMOS VALOR a viagem indo nessa lugar, kkkkk.




No outro dia pela manhã fomos para o Castelo de Praga, para falar a verdade dava para conhecer tudo em um só dia, mas não queríamos ficar o segundo dia sem nada para fazer. O castelo é interessante mas nada tão impressionante, o Buda’s Castle continua sendo meu favorito (e olha que eu não tenho muitas coisas favoritas, LOL).

Em seguida retornamos para o centro da cidade e quando pensamos que não tínhamos mais nada para fazer fomos descansar um pouco na praça. Eu estava meio distraído e fui chamado a atenção por um grupo de crianças que estavam adorando bolhas de sabão gigantes que uma mulher estava fazendo, quando fui tirar uma foto me deparo com um cara de 3 metros de altura também tirando uma foto, era meu colega o Marcelo, era impossível de não reparar ele, kkk. Ele nos disse que iria acompanhar uma visita guiada gratuita pela cidade e é claro que animei ir também.




O guia era um cara super gente boa que parecia amar seu país e toda a cultura inserida nele. Ele falava eloquentemente e expressava todo seu conhecimento ao passar pelos lugares conhecidos. O relógio astronômico no centro da cidade e todas as suas funcionalidades, o bairro e o cemitério judaico, assim como os teatros e as óperas ficaram muito mais interessantes após a explicação dele. Se tem uma coisa que eu aprendi é que os tchecos são péssimos para nomear as coisas (grande partes das coisas tem o nome de um antigo rei chamado Charles, até o ponto de uma sinagoga se chamar a Nova Antiga Sinagoga, kkk), eles são mestres na defenestração (quem não sabe o que é isso é só pesquisar sobre o caso da família Nardoni) e que o Mick Jagger pagou toda a iluminação do Castelo de Praga com os direitos da música Satisfaction.


No final da visita guiada fomos em um pub e eu animei tomar uma cerveja no país que mais consome cerveja por habitante no mundo, para mim continuou sendo o mesmo gosto de B*&%TA de sempre, hahaha. Ao retornamos para o hostel para pegarmos nossas mochilas, mais uma coisa inesperada aconteceu, não é que o Marcelo reconheceu na rua um brasileiro, Réne, que apresentou “O Mundo Segundo os Brasileiros” daquela cidade. O cara também não era difícil de ser reconhecido, mas comprovou minha teoria que brasileiro nessa cidade é igual praga.


Por fim pegamos um trem em direção a Polônia e deixamos aquela cidade em que aprendemos que deve-se respeitar Absinto (não que eu tenha bebido demais, só experimentei e é realmente cabuloso, kkk).


José Lucas

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Eurotrip Parte 3 - Viena, Áustria

Era segunda-feira a tarde quando chegávamos em Viena, capital da Áustria. Esse dia foi bastante longo, amanhecemos na Hungria, passamos a tarde na Eslováquia e íamos dormir na Áustria (é mais ou menos como acordar em Igarapé, dar uma passada rápida em São Joaquim de Bicas e dormir em Betim, #sóquenãomeesmo, kkkkk).

Logo quando chegamos já tomei um xingamento, ao descer a escada rolante estava ocupando a parte da lateral esquerda, porém nesse país eles costumam deixar a parte esquerda livre para quem quer ter a ‘brilhante’ ideia de começar a andar, ou melhor, correr com a escada em movimento, haha. Sem saber disso antes, um homem saiu esbravejando porque eu estava naquele lugar sem me movimentar (depois disso só fiquei na escada rolante no lado direito).

Um dos meus amigos da principal cidade de Minas Gerais (não precisa dizer qual é) chamado João Pedro está em intercâmbio nesse país, porém ele não mora na capital. Eu tinha entrado em contato com ele para ver se tinha como ele nos mostrar a cidade, o que havia de bom por lá e tudo mais, apesar dele não poder ir acabou avisando um outro amigo, Marcos Paulo, que se disponibilizou em nos ajudar.

Ao encontrarmos com o Marcos ele nos levou pelo metrô da cidade até o lugar do alberque que iríamos ficar. Vale a pena comentar que o sistema de transporte de Viena é um dos melhores que eu já vi, todo bem organizado com o metrô chegando exatamente no horário previsto. Após nos instalarmos no albergue, em um quarto que já tinha até um brasileiro, fomos para o centro da cidade, onde a maioria dos monumentos históricos ficam dentro de um ring (anel), bem estilo Avenida do Contorno de Belo Horizonte.

Descemos em uma estação que ficava bem no meio desse anel, vimos enormes monumentos e edifícios históricos iluminados, a cidade é com certeza uma das mais bonitas a noite. A arquitetura é tão diferenciada do que estamos acostumados mas tudo tão semelhante dentro do padrão deles que você nem percebe que está passando por algo tão extraordinário na rua, é como se fosse somente mais um prédio bonito do outro lado da rua.


Como estávamos bem cansados resolvemos retornar ao hostel e dormir um pouco mais essa noite e sair no outro dia para conhecer mais a cidade. Na terça-feira tomamos um reforçado café da manhã no albergue, (quando eu digo reforçado, entende-se como se aquele fosse o último da nossa vida, kkkk). Já tínhamos o nosso roteiro planejado para aquele dia, o Marcos Paulo já tinha passado os atalhos da fase, LOL.



De início fomos no Palácio de Schönbrunn, um lugar sensacional, ele foi construído para ser a residência da imperatriz Eleonora Gonzaga. Nos seus arredores há um parque enorme, que provavelmente deve ficar maravilhoso na primavera (como estamos no outono, não estava lá aquela Brastemp, mas mesmo assim valeu muito a pena).





















Andamos bastante pelo parque, quando retornavamos passamos por um zoológico que estava bem convidativo, dizendo que era um dos melhores da Europa e com uma foto enorme de um urso polar. Já fazia bastante tempo que eu não ia em um zoo (todo mundo quando criança já fez uma excursão para um zoo, eu não lembrava quando tinha sido a última vez que eu tinha ido). Valeu a pena ter conhecido, vi alguns bichos que nunca tinha visto antes e outros que para mim não são de zoológico (onde já se viu burro e cavalo em um zoo??, kkkk).
























A tarde fomos em direção ao centro novamente, conhecer locais que não tínhamos ido ainda. O custo de vida de Viena pareceu ser o mais alto das cidades que visitei, parece que para grande maioria das pessoas é normal ser muito rico. Apesar desse padrão de vida elevado, foi nesse lugar que nós fomos pior recebidos pelas pessoas. Elas não se dispunham a ajudar de uma maneira receptiva, pareciam estar fazendo muita coisa ao apenas nos dar uma simples informação, tirando as demais vezes que me xingaram no meio da rua por estar na faixa de pedestre no lugar errado, e outras coisas mais.

Acabamos pegando um bonde que circulava por todo o anel da cidade e descíamos nos lugares que tinham coisas interessantes. No final das contas estávamos super cansados por andar por toda a cidade e já não tínhamos mais ânimo para dar mais alguma volta pelas ruas. Esperamos um pouco de tempo e fomos em um supermercado que sabíamos que ia ter Guaraná Antártica, quando chegamos tinha 20 minutos que ele tinha fechado, não foi dessa vez que nós bebemos o refrigerante Original do Brasil, haha.

As margens do Danúbio de novo

Por fim fomos mais cedo para onde deveríamos pegar o trem em direção a  Praga, ainda bem que fizemos isso pois a mulher que nos vendeu a passagem tratou a gente tão bem que tinha nos colocado para pegar o trem em uma outra estação sem a gente saber. Conseguimos resolver o problema a tempo e enfim estávamos indo passar a noite no trem em direção a um novo país.....

José Lucas

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Eurotrip Parte 2 - Bratslava, Eslováquia

A viagem continuava, era segunda-feira de manhã e estávamos dentro de um trem em direção à Eslováquia. A viagem foi bem tranquila, a medida que nos aproximavamos da capital Bratslava mais pessoas iam entrando no trem. Em um certo momento estava cheio de eslovacos sentados ao nosso redor conversando na língua deles, praticamente impossível de entender qualquer coisa. As únicas palavras compreensíveis foram: “playstation” e “internet”, (a gente bem achando que os caras estavam falando alguma coisa séria ou empresarial, mas na verdade falavam de joguinhos, kkk).

Chegamos mais ou menos umas 10 horas da manhã na estação de trem, tínhamos pensado em apenas fazer uma visita rápida, já que segundo várias pessoas o lugar era pequeno mas valia a pena passar para conhecer já que era bastante próximo de Budapeste e Viena.

Logo quando chegamos tentamos olhar os horários dos trens em direção a Viena, nosso próximo destino. Um homem que também comprava um bilhete se prontificou a nos ajudar, conversou com a mulher do guichê e ainda por cima nos mostrou a direção do centro da cidade.

Decidimos seguir as indicações de um mapa, estava tudo bem identificado onde que eram os locais principais e pensávamos que não iria acontecer problemas. Entretanto logo de cara fomos enganados pelos nomes das ruas. Sabíamos que teríamos que seguir na rua Stefánikova para chegar no centro histórico da cidade, mas confundimos e seguimos na Stefanovicova, kkkk. Achei muito paia dois nomes de ruas tão próximas quase que idênticos. Quando decidimos perguntar por informação já estávamos no outro lado da cidade.

A segunda coisa que nos complicou bastante é uma coisa que chama ESCALA do gráfico, (nunca mais vou menosprezar informações aparentemente inúteis em aulas de geografia, kkkk). Nunca me senti tão enganado em toda minha vida. O mapa que seguiamos era enorme e por isso pensávamos que as coisas estavam com uma distância razoável de onde imaginávamos, porém a escala do mapa era muito pequena (1 cm representava 75 metros), por causa disso quando queríamos ir em algum lugar a gente simplismente não encontrava e quando percebiamos onde estávamos tínhamos passado uns três quarteirões pra frente, kkk.  Em uma das vezes eu comecei a pensar que estava entrando em portais de teletransporte, não tinha condição, dava duas passadas e já estava do outro lado do mapa. A partir de agora a primeira coisa a conferir em um mapa vai ser a escala, hahaha.

Palácio Presidencial Eslováquia

Depois das idas e vindas passamos em frente ao Palácio Presidencial da Eslováquia, estava ventando bastante e as bandeiras do país tremulavam. Vale a pena dizer que a bandeira da Eslováquia é a mais bonita dos países que eu visitei nessa viagem (digo isso porque eu gosto de bandeira né Marcelo, kkkk).

Depois seguimos em direção ao Castelo da Bratslava, bastante imponente, praticamente visível em todas as partes da cidade. Depois de uma boa subidinha chegamos lá em cima, a vista da cidade vale a pena, e mais uma vez o Danúbio nos acompanha nessa viagem. O castelo de uma forma geral é interessante mas não chega nem perto do Buda’s Castle.

Castelo da Bratslava

Vista do Danúbio





















Em seguida fomos em direção ao centro histórico da cidade. As ruas eram bastante estreitas, típica localidade que sobrevive do turismo na região. A principal praça da cidade não tinha muita coisa, o mais bonito eram as embaixadas dos países europeus, hahaha. Alguns edifícios se distinguiam dos demais, mas nada fora do normal.



Quando estávamos subindo em direção ao castelo encontramos com dois brasileiro que tinham dito que viram um restaurante brasileiro no centro, então tratamos de procurá-lo. O restaurante chamava Rio e infelizmente ninguém lá era brasileiro de verdade. Eu estava pensando que ia encontrar ao menos um Guaraná Antártica, mas não tinha. Por outro lado, tinha pão de queijo no cardápio. De início fiquei meio desconfiado, como eles iam fazer o nosso querido pão de queijo naquele fim de mundo ??? Na hora que chegou percebi que o pão de queijo era importado, provavelmente até do Forno de Minas, e estava delicioso (talvez porque a gente estava com fome, mas já passei muita vergonha falando que a comida é boa porque estava com fome, melhor nem comentar, kkkkkkk).



Decidimos voltar a estação e pegar o trem rumo a Áustria, mas antes queria passar na embaixada brasileira, todas as embaixadas naquele país eram imponentes e muito interessantes. Ao chegar no lugar da embaixada foi decepcionante, nem uma bandeirinha tinha, era uma sala num prédio acabado que até um sebo tinha, kkk.

Por fim voltamos ao nosso ponto inicial e entramos finalmente em um trem em direção a Viena.....


José Lucas

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Eurotrip Parte 1 - Budapeste, Hungria

A semana que passou foi feriado para os estudantes aqui na França e é claro não queríamos perder a oportunidade de conhecer a Europa. Eu e o Marcelo decidimos fazer uma viagem por todo esse período pelo leste europeu (já sabíamos que coisas diferentes iam acontecer, o leste europeu é perto da Rússia, terra onde qualquer loucura é possível, kkk).

O nosso trajeto incluia Budapeste (capital da Hungria), Viena (Capital da Áustria), Praga (Capital da República Tcheca), Aushwitz e Cracóvia (Polônia) e talvez Bratslava (capital da Eslováquia) se tivéssemos tempo. Decidi fazer um post para cada um desses países para poder contar melhor o que aconteceu em cada lugar e o que eu recomendo futuros visitantes fazerem.

A primeira coisa que tivemos que resolver foram as passagens de ida e volta desses lugares. Como não compramos com tanta antecedência saiu um pouco mais caro. Então é melhor planejar tudo o quanto antes possível para que no final a viagem saia mais em conta.

Decidimos chegar primeiro em Budapeste, um dos nossos amigos da turma da UFMG está morando nessa cidade também pelo programa de intercâmbio do governo. A única passagem possível pela companhia Rayanair sairia na sexta feira as 13:20, logo quando vimos compramos, entretanto esquecemos de olhar se teria ônibus da nossa cidade para a cidade onde fica o aeroporto no horário que queríamos. Para piorar tínhamos prova na escola na sexta feira de manhã começando 8 horas. A única solução seria ir de trem que partia as 10:14 e a prova terminava as 10 horas. Então resolvemos acabar a prova 10 minutos mais cedo e ir correndo para a estação. Graças a Deus tudo deu certo (tirando a parte que esquecemos de validar o ticket da passagem de trem e tivemos que pagar 10 euros de novo, kkk).

Chegamos a tempo no aeroporto e logo na fila para entrar no avião encontramos um grupo de brasileiros que também estavam indo para Budapeste (vale a pena comentar que brasileiro no leste europeu estava igual praga, nunca vi tanto brasileiro assim nem no Brasil, kkk). Ao desembarcarmos na Hungria nosso amigo Rogger já estava nos esperando no aeroporto e nos guiou até a casa dele (o mais correto não é chamar a casa dele de casa e sim de mansão, kkk). Ele mora em um aparatamento alugado com mais outros seis brasileiros enorme, com direito a cama de casal e cadeira de patrão em cada quarto. Deixamos as nossas coisas na mansão dele e saímos pela cidade para conhecer a região. Ele nos levou primeiro na Deák, tipo o centro rico da cidade onde é mais a região turística).

Entramos dentro de uma catedral e tivemos uma boa vista da cidade toda iluminada. O castelo de Buda foi o mais impressionante junto com todas as pontes que cortam o Danúbio (o rio separa a cidade, sendo que um lado é o lado de Buda e o outro lado é o lado de Peste) e o castelo que é a universidade que o Rogger estuda, haha.
Interior da Catedral
Buda's Castle
Universidade (castelo) do Rogger











Ele nos levou para comer uma comida típica da Hungria que eles chama de Goulash (pra mim é igualzinho qualquer sopa que minha mãe faz lá em casa só que um pouco mais apimentada, kkk). Receita do Goulash: Aqui.

Sopa da minha mãe ou Goulash
Uma coisa que vale a pena comentar é sobre a moeda da Hungria chamada florim. Ela é bem desvalorizada sendo que a menor nota tem o valor de 1000. A conversão que nosso amigo nos ensinou foi dividir por 100 que fica próximo do Real e em seguida dividir por 3 se quisermos saber o valor em Euro. Confesso que nas primeiras vezes fiquei meio perdido, sem muita noção do quanto que alguma coisa realmente valia, mas com o tempo vai ficando fácil ter essa noção.

Em seguida retornamos para a casa de umas amigas dele (ou melhor, uma mansão também) que estavam fazendo aniversário e combinamos de sair para algum barzinho a noite. A cidade de Budapeste é impresionante a noite, a movimentação é uma coisa de louco, parece que não escureceu, todo mundo na rua até altas horas. O nosso amigo já manjava dos paranauê tudo dos lugares, primeiro fomos num barzinho onde a cerveja era barata (não que isso seja uma vantagem enorme para mim mas vale a pena comentar, kkk) e emseguida fomos em uma boate chamada Traffic bem animada, nesse dia até o DJ do Black Eye Peas apareceu para fazer uma graça.

Brasileiros em Budapeste

No outro dia fomos almoçar em um restaurante que você pagava um valor (bem pequeno por sinal) e podia comer o quanto quisesse. Depois fomos em um museu do terror que mostrava todo o período em que a Hungria foi dominada pelos nazistas e em seguida pelos comunistas, duas ideologias tão antagônicas que imperaram tão forte nesse países (segundo o Rogger o país mais looser da história, kkk). No subsolo do museu era estilo uma prisão utilizada na época do nazismo, eu não estava querendo acreditar que ela tinha sido realmente utilizada, mas os meninos afirmaram que tudo aquilo foi utilizado de verdade, muito tenso o lugar.

Um lugar que eu estava com muita expectativa de conhecer era a Heroes’ Square, pois tinha visto o programa da Band “O Mundo Segundo os Brasileiros” da cidade de Budapeste e tinha ficado com muita vontade de conhecer. Ao chegarmos lá percebi o quanto estava feliz de ter tido essa oportunidade de conhecer lugares tão espetaculares, só tenho que agradecer. Esse lugar é tipo uma praça com estátuas de vários homens que fundaram a Hungria.

Heroes' Square
Eu e o Gigante

A tarde voltamos para a casa do Rogger que ia ter uma festinha com os brasileiros. A casa (mansão) estava cheia de brasileiros, com música brasileira com direito até a um cavaquinho, kkk. Um dos moradores da casa do Rogger é um antigo amigo meu da época do basquete do Minas Tênis Clube, o famoso Gigante, cara super gente boa que eu sempre encontrava em tudo quanto em festa em BH, kkk.


Depois da festinha saímos de novo para um barzinho e combinamos de encontrar com a mariana, outra colega da nossa sala que também estava passeando por Budapeste. Depois de muito custo conseguimos encontrá-la e nesse momento estava formado o Buda_Automação (maior quantidade de alunos de Controle e Automação reunida, maior até do que os que restaram no Brasil, kkk).

Buda Automação
Eu e o Trilegal
No grupo em que a Mariana estava viajando também estava um outro velho amigo do basquete, Marcelo, companheiro de mesmo time durante muito tempo que eu não via a uns 5 anos. Foi muito bom reencontrá-lo e poder zuar novamente com o sotaque gaúcho como eu fazia antes, kkk. Reencontrar o Trilegal na Hungria era uma das coisas que eu menos esperava. (OBS: Nosso time de basquete dos nascidos em 1992 foi a melhor geração que o Minas já teve, alguém ainda duvida disso???).

No domingo o Rogger não podia nos acompanhar, ele tinha que estudar para duas provas que teria na segunda-feira, mas tinha passado todos os esquemas dos lugares que tínhamos que ir e onde deveríamos pegar o metrô.  Primeiro fomos no famoso Buda’s Castle, um dos mais sensacionais castelos que eu já vi. Lá era enorme, com diversas exposições no seu interior e com um espaço no entorno maior ainda. Andamos por ele o máximo que podíamos e mesmo assim conseguimos ver apenas uma pequena região do mesmo. A vista lá de cima também é maravilhosa, no início da tarde deu pra ver os edifícios começarem a ser iluminados e valeu muito a pena.

Vidinha mais ou menos

Parlamento Húngaro

Para finalizar fomos a noite em um pub chamado Szimpla, ele já foi considerado um dos melhores pubs do mundo (praticamente todas as pessoas que a gente encontrava diziam que a gente não podia sair de Budapeste sem ir nesse pub). O lugar é bem alternativo, estilo um casarão com coisas que eles pegam do lixo e fazem alguma arte maluca para decorar o ambiente, mas é bem maneiro.

Szimpla
Na segunda pela manhã deixamos Budapeste e embarcamos em um trem em direção a Bratslava, capital da Eslováquia, cena dos próximos capítulos.

Agradecimentos:


A República dos Bochaneiros que nos hospedou durante esses três dias e nos proporcionou a festinha mais brasileira que tivemos desde então e ao Rogger e seus amigos que nos mostraram o que existe de bom nessa cidade fantática do leste Europeu.

José Lucas

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Viagem para Glasgow !!!

Nesse final de semana fiz minha primeira viagem pela Europa, fomos para Glasgow, a maior cidade da Escócia (como todos que manjam dos paranauê em Geografia sabem Glasgow não é a capital do país, kkk). Fomos eu, Marcelo, Rafael e a Kaitlyn (ou Kátia, kkk) em uma companhia aérea chamada Ryanair, essa empresa tem preços bem mais baratos para vários destinos na Europa, e ficaríamos por todo final de semana na Escócia.

Na sexta-feira começou nossa missão de sair da França em direção ao nosso destino, vária etapas tinham que ser cumpridas:

Etapa 1 – Deixar a residência e ir a pé até a estação de ônibus/trem de Amiens
Etapa 2 – Pegar um ônibus em direção a Beauvais (cidade onde fica o aeroporto)
Etapa 3 – Embarcar no avião para uma cidade chamada Prestwick na Escócia
Etapa 4 – Pegar um ônibus de Prestwick para Glasgow
Etapa 5 – Chegar no albergue

Esperando o avião chegar no aeroporto
A etapa 1 foi bem tranquila, todo mundo estava bem animado por ir conhecer um outro país.  A etapa 2 durou cerca de 50 minutos e chegamos bem antes do horário do voo no aeroporto. A empresa aérea não opera em grandes aeroportos, de forma que sempre temos que pegar algum transporte adicional para chegarmos no nosso destino final. O voo atrasou cerca de uma hora, o motivo era porque o avião não tinha chegado ainda. Quando finalmente o avião apareceu tivemos que esperar o pessoal que estava dentro dele descer e começamos a subir logo em seguida (a companhia aérea tenta economizar ao máximo evitando que o avião fique muito tempo no chão, mas confesso que é bem estranho ver pessoas saindo do avião e você entrando no mesmo logo em seguida, haha). Quando chegamos em Prestwick tivemos que passar pelo controle da polícia e tivemos o passaporte carimbado (essa parte de ver novos carimbos no passaporte é uma das melhores, você fica com uma sensação muito boa, realmente está indo conhecer novos lugares, kkk). Tivemos que esperar cerca de 15 minutos até que o ônibus da etapa 4 chegou, era um ônibus de dois andares, tipo aqueles que aparecem em filmes. Por fim pegamos um táxi e 2 horas da madrugada chegamos no albergue.

Estávamos com muita fome, apesar de já ser bem tarde saímos para procurar alguma coisa para comer. Encontramos um lugar que vendia desde pizza até kebabs, eu comi umas asinhas de frango. Entretanto a melhor parte foi quando eu escolhi a bebida, mais uma vez eu utilizei da minha melhor tática para escolher coisas novas e observei o que as pessoas do lugar estavam fazendo. Umas meninas que estavam próximas estavam bebendo um refrigerante diferente, é claro que tinha Coca-Cola, mas eu queria experimentar alguma coisa diferente. O refrigerante chamava Irn Bru, segundo a americana era um creme soda, mas para mim era mais uma mistura de Mate-Couro com Kuat (pode não parecer boa essa mistura, mas acreditem era muito bom mesmo o refrigerante). Depois dessa descoberta magnìfica que eu fiz retornamos para o albergue.

Meu carro de bobeira na rua

Uma coisa que vale a pena mencionar eram os carros que ficavam estacionados na rua do albergue, só tinha Audi, BMW, Porches e até uma ferrari preta. Uma daz vezes que estavamos retornando para o albergue avistamos a Ferrari preta e achamos que tinhamos chegado, mas era uma outra Ferrari preta. Dois carros desse em uma distãncia de menos de 100 metros não é em qualquer lugar, kkk.

Vista da cidade de Glasgow
No sábado pela manhã acordamos cedo e fomos para o centro da cidade conhecer os lugares que a recepcionista do albergue tinha nos indicado. Logo que começamos a andar por Glasgow percebemos inùmeras lojas internacionais, bem diferente da pacata cidade de Amiens. O primeiro lugar que visitamos se chama The Lighthouse, é um local que agrega várias exposições de arte e possui uma torre que possibilita uma bela visão da cidade como um todo.

Escadaria do Lighthouse

Wellington Paulista (WP9) ou "jogador cone "em Glasgow
Em seguida fomos para a galeria de Arte Moderna. Não sei se meu nível intelectual é muito baixo para essas coisas mas não vi interesse em quase nada, para mim é um monte de coisa feita por crianças que eles acrescentam umas explicações super viajadas, kkkk. Brincadeira a parte algumas exposições fotográficas eram realmente interessantes, mas o mais legal de tudo era uma estátua que fica de frente a Galeria que tem um cone em cima da cabeça de um homem montado em um cavalo (isso sim é arte moderna, kkk).

Ao andarmos pelo centro da cidade que já estava bem cheio ao meio-dia escutamos uma música bem interessante e fomos ver o que seria. Um grupo de música tradicional escocesa chamado Clanadonia se apresentava no meio da rua. Definitivamente percebi que estava na Escócia, os homens usavam aquelas saias típicas e tocavam Gaita de Foles. Não dava nem para zuar os caras usando saias, eles era muito mal-encarados e um deles era o Papai-Noel que estava tocando, kkk.

Clanadonia - Homens de saias
Interior da Catedral
Exterior da Catedral




Depois fomos conhecer a Catedral de Glasgow, ela é enorme e muito bem detalhada. Existem uns corredores meio que subterrânios com vários objetos bem antigos. O mais interessante é a quantidade enorme de homenagens, até os degraus das escadas eram dedicados a alguém.





Já estavámos ficando com fome, encontramos então uma venda que parecia ser bem simples por fora, mas quando entramos descobrimos que já tinha ganho vários prêmios de culinária no país com o famoso “Fish and Chips”, ou peixe com batata frita. A comida estava realmente muito boa (ou talvez seja porque estávamos com bastante fome, kkk), mas o melhor mesmo foi o refrigerante Irn Bru que eu tomei mais uma vez.
Fish and Chips and Irn Bru
Em seguida conhecemos o Necropolis, uma espécie de cemitério cheio de tumbas de pessoas que foram famosas da cidade. A vista é bem bonita e o lugar é bem interessante. Uma das coisas que se nota facilmente é o quanto a grama é verdinha, a minha explicação é que o solo desse lugar é muito bem fertilizado, sem precisar adubar, haha.

Necropolis
Eu e minha bandeira
Andar pela cidade de Glasgow foi algo bem diferente, muitas vezes eu olhava para o lado errado da rua (o sentido que os carros andam é o contrário ao qual estamos acostumados), e mais vezes ainda eu estava no meio da rua sem nem perceber e tinha que ser resgatado, kkk.

Depois voltamos para o albergue para tomar banho (não quer dizer que só porque moramos na França a gente tem que se comportar como eles, kkk) e fomos conhecer um pouco da noite da cidade. O primeiro pub que nós fomos era meio “alegre” demais, não percebemos isso do lado de fora, só o Rafael que tem boas lembranças desse pub, ele nem ficou bolado, kkkkkk. Fomos em mais um dois pubs, o último foi o mais legal, ficamos nele por mais tempo e nele tocaram as melhores músicas.

No Domingo pela manhã fomos conhecer a Universidade de Glasgow que ficava perto do albergue. Para chegar até lá atravessamos um parque bem maneiro e chegamos na Universidade. O lugar mais parecia um castelo ou uma escola estilo a do Harry Potter, deve ser bastante interessante estudar em um lugar com tanta história quanto essa universidade. O mais divertido foi que no entorno da escola tinha vários declives com grama verdinha e um pouco molhada por causa do sereno. É claro que eu tinha que fazer alguma gracinha e tive a brilhante ideia de sair escorregando por um desses declives. Essa estripolia que custou a pulseira do meu relógio arrebentada, mas que valeu muio a pena. (Se eu estudasse nessa Universidade ia andar com um papelão na mochila só para fazer isso todo dia, kkkk).

Universidade de Glasgow
Depois fomos para o centro da cidade e tomamos um café da manhã, compramos algumas lembrancinhas. Decidi que vou compra um pin (estilo um broche) de cada país que eu for ou ganhar de alguém e pregar na minha mochila camuflada (tem gente que adora minha mochila, kkk). No domingo também estava tendo uma corrida chamada Great Scottish Run, inúmeras pessoas estavam participando e correndo pelas ruas da cidade.

Depois de tudo isso seguimos a missão no sentido inverso, não antes de eu comprar uns dois Irn Bru antes de deixar a Escócia (melhor coisa no país para mi definitivamente foi o refrigerante). A última etapa de caminha de volta para residência foi muito cansativa, mas foi muito gratificante toda essa experiência no Reino Unido.


Marcelo, Kaitlyn, José lucas, Rafael - George Square

Agradecimentos Especiais
  • Marcelo que com sua câmera fotográfica super potente proporcionou várias fotos bem bonitas;
  • Kaitlyn que por fazer várias anotações do que estava acontecendo para colocar no blog dela, fez ficar mais fácil eu lembrar do que tinha acontecido (eu consultei o nome dos lugares que a gente tinha ido depois que ela escreveu, kkkk).














José Lucas