segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Eurotrip Parte 1 - Budapeste, Hungria

A semana que passou foi feriado para os estudantes aqui na França e é claro não queríamos perder a oportunidade de conhecer a Europa. Eu e o Marcelo decidimos fazer uma viagem por todo esse período pelo leste europeu (já sabíamos que coisas diferentes iam acontecer, o leste europeu é perto da Rússia, terra onde qualquer loucura é possível, kkk).

O nosso trajeto incluia Budapeste (capital da Hungria), Viena (Capital da Áustria), Praga (Capital da República Tcheca), Aushwitz e Cracóvia (Polônia) e talvez Bratslava (capital da Eslováquia) se tivéssemos tempo. Decidi fazer um post para cada um desses países para poder contar melhor o que aconteceu em cada lugar e o que eu recomendo futuros visitantes fazerem.

A primeira coisa que tivemos que resolver foram as passagens de ida e volta desses lugares. Como não compramos com tanta antecedência saiu um pouco mais caro. Então é melhor planejar tudo o quanto antes possível para que no final a viagem saia mais em conta.

Decidimos chegar primeiro em Budapeste, um dos nossos amigos da turma da UFMG está morando nessa cidade também pelo programa de intercâmbio do governo. A única passagem possível pela companhia Rayanair sairia na sexta feira as 13:20, logo quando vimos compramos, entretanto esquecemos de olhar se teria ônibus da nossa cidade para a cidade onde fica o aeroporto no horário que queríamos. Para piorar tínhamos prova na escola na sexta feira de manhã começando 8 horas. A única solução seria ir de trem que partia as 10:14 e a prova terminava as 10 horas. Então resolvemos acabar a prova 10 minutos mais cedo e ir correndo para a estação. Graças a Deus tudo deu certo (tirando a parte que esquecemos de validar o ticket da passagem de trem e tivemos que pagar 10 euros de novo, kkk).

Chegamos a tempo no aeroporto e logo na fila para entrar no avião encontramos um grupo de brasileiros que também estavam indo para Budapeste (vale a pena comentar que brasileiro no leste europeu estava igual praga, nunca vi tanto brasileiro assim nem no Brasil, kkk). Ao desembarcarmos na Hungria nosso amigo Rogger já estava nos esperando no aeroporto e nos guiou até a casa dele (o mais correto não é chamar a casa dele de casa e sim de mansão, kkk). Ele mora em um aparatamento alugado com mais outros seis brasileiros enorme, com direito a cama de casal e cadeira de patrão em cada quarto. Deixamos as nossas coisas na mansão dele e saímos pela cidade para conhecer a região. Ele nos levou primeiro na Deák, tipo o centro rico da cidade onde é mais a região turística).

Entramos dentro de uma catedral e tivemos uma boa vista da cidade toda iluminada. O castelo de Buda foi o mais impressionante junto com todas as pontes que cortam o Danúbio (o rio separa a cidade, sendo que um lado é o lado de Buda e o outro lado é o lado de Peste) e o castelo que é a universidade que o Rogger estuda, haha.
Interior da Catedral
Buda's Castle
Universidade (castelo) do Rogger











Ele nos levou para comer uma comida típica da Hungria que eles chama de Goulash (pra mim é igualzinho qualquer sopa que minha mãe faz lá em casa só que um pouco mais apimentada, kkk). Receita do Goulash: Aqui.

Sopa da minha mãe ou Goulash
Uma coisa que vale a pena comentar é sobre a moeda da Hungria chamada florim. Ela é bem desvalorizada sendo que a menor nota tem o valor de 1000. A conversão que nosso amigo nos ensinou foi dividir por 100 que fica próximo do Real e em seguida dividir por 3 se quisermos saber o valor em Euro. Confesso que nas primeiras vezes fiquei meio perdido, sem muita noção do quanto que alguma coisa realmente valia, mas com o tempo vai ficando fácil ter essa noção.

Em seguida retornamos para a casa de umas amigas dele (ou melhor, uma mansão também) que estavam fazendo aniversário e combinamos de sair para algum barzinho a noite. A cidade de Budapeste é impresionante a noite, a movimentação é uma coisa de louco, parece que não escureceu, todo mundo na rua até altas horas. O nosso amigo já manjava dos paranauê tudo dos lugares, primeiro fomos num barzinho onde a cerveja era barata (não que isso seja uma vantagem enorme para mim mas vale a pena comentar, kkk) e emseguida fomos em uma boate chamada Traffic bem animada, nesse dia até o DJ do Black Eye Peas apareceu para fazer uma graça.

Brasileiros em Budapeste

No outro dia fomos almoçar em um restaurante que você pagava um valor (bem pequeno por sinal) e podia comer o quanto quisesse. Depois fomos em um museu do terror que mostrava todo o período em que a Hungria foi dominada pelos nazistas e em seguida pelos comunistas, duas ideologias tão antagônicas que imperaram tão forte nesse países (segundo o Rogger o país mais looser da história, kkk). No subsolo do museu era estilo uma prisão utilizada na época do nazismo, eu não estava querendo acreditar que ela tinha sido realmente utilizada, mas os meninos afirmaram que tudo aquilo foi utilizado de verdade, muito tenso o lugar.

Um lugar que eu estava com muita expectativa de conhecer era a Heroes’ Square, pois tinha visto o programa da Band “O Mundo Segundo os Brasileiros” da cidade de Budapeste e tinha ficado com muita vontade de conhecer. Ao chegarmos lá percebi o quanto estava feliz de ter tido essa oportunidade de conhecer lugares tão espetaculares, só tenho que agradecer. Esse lugar é tipo uma praça com estátuas de vários homens que fundaram a Hungria.

Heroes' Square
Eu e o Gigante

A tarde voltamos para a casa do Rogger que ia ter uma festinha com os brasileiros. A casa (mansão) estava cheia de brasileiros, com música brasileira com direito até a um cavaquinho, kkk. Um dos moradores da casa do Rogger é um antigo amigo meu da época do basquete do Minas Tênis Clube, o famoso Gigante, cara super gente boa que eu sempre encontrava em tudo quanto em festa em BH, kkk.


Depois da festinha saímos de novo para um barzinho e combinamos de encontrar com a mariana, outra colega da nossa sala que também estava passeando por Budapeste. Depois de muito custo conseguimos encontrá-la e nesse momento estava formado o Buda_Automação (maior quantidade de alunos de Controle e Automação reunida, maior até do que os que restaram no Brasil, kkk).

Buda Automação
Eu e o Trilegal
No grupo em que a Mariana estava viajando também estava um outro velho amigo do basquete, Marcelo, companheiro de mesmo time durante muito tempo que eu não via a uns 5 anos. Foi muito bom reencontrá-lo e poder zuar novamente com o sotaque gaúcho como eu fazia antes, kkk. Reencontrar o Trilegal na Hungria era uma das coisas que eu menos esperava. (OBS: Nosso time de basquete dos nascidos em 1992 foi a melhor geração que o Minas já teve, alguém ainda duvida disso???).

No domingo o Rogger não podia nos acompanhar, ele tinha que estudar para duas provas que teria na segunda-feira, mas tinha passado todos os esquemas dos lugares que tínhamos que ir e onde deveríamos pegar o metrô.  Primeiro fomos no famoso Buda’s Castle, um dos mais sensacionais castelos que eu já vi. Lá era enorme, com diversas exposições no seu interior e com um espaço no entorno maior ainda. Andamos por ele o máximo que podíamos e mesmo assim conseguimos ver apenas uma pequena região do mesmo. A vista lá de cima também é maravilhosa, no início da tarde deu pra ver os edifícios começarem a ser iluminados e valeu muito a pena.

Vidinha mais ou menos

Parlamento Húngaro

Para finalizar fomos a noite em um pub chamado Szimpla, ele já foi considerado um dos melhores pubs do mundo (praticamente todas as pessoas que a gente encontrava diziam que a gente não podia sair de Budapeste sem ir nesse pub). O lugar é bem alternativo, estilo um casarão com coisas que eles pegam do lixo e fazem alguma arte maluca para decorar o ambiente, mas é bem maneiro.

Szimpla
Na segunda pela manhã deixamos Budapeste e embarcamos em um trem em direção a Bratslava, capital da Eslováquia, cena dos próximos capítulos.

Agradecimentos:


A República dos Bochaneiros que nos hospedou durante esses três dias e nos proporcionou a festinha mais brasileira que tivemos desde então e ao Rogger e seus amigos que nos mostraram o que existe de bom nessa cidade fantática do leste Europeu.

José Lucas

Um comentário:

  1. Hahahahaha! Teve a manha, Zé! Vcs sempre serão bem vindos à nossa mansão kkk

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