terça-feira, 5 de novembro de 2013

Eurotrip Parte 2 - Bratslava, Eslováquia

A viagem continuava, era segunda-feira de manhã e estávamos dentro de um trem em direção à Eslováquia. A viagem foi bem tranquila, a medida que nos aproximavamos da capital Bratslava mais pessoas iam entrando no trem. Em um certo momento estava cheio de eslovacos sentados ao nosso redor conversando na língua deles, praticamente impossível de entender qualquer coisa. As únicas palavras compreensíveis foram: “playstation” e “internet”, (a gente bem achando que os caras estavam falando alguma coisa séria ou empresarial, mas na verdade falavam de joguinhos, kkk).

Chegamos mais ou menos umas 10 horas da manhã na estação de trem, tínhamos pensado em apenas fazer uma visita rápida, já que segundo várias pessoas o lugar era pequeno mas valia a pena passar para conhecer já que era bastante próximo de Budapeste e Viena.

Logo quando chegamos tentamos olhar os horários dos trens em direção a Viena, nosso próximo destino. Um homem que também comprava um bilhete se prontificou a nos ajudar, conversou com a mulher do guichê e ainda por cima nos mostrou a direção do centro da cidade.

Decidimos seguir as indicações de um mapa, estava tudo bem identificado onde que eram os locais principais e pensávamos que não iria acontecer problemas. Entretanto logo de cara fomos enganados pelos nomes das ruas. Sabíamos que teríamos que seguir na rua Stefánikova para chegar no centro histórico da cidade, mas confundimos e seguimos na Stefanovicova, kkkk. Achei muito paia dois nomes de ruas tão próximas quase que idênticos. Quando decidimos perguntar por informação já estávamos no outro lado da cidade.

A segunda coisa que nos complicou bastante é uma coisa que chama ESCALA do gráfico, (nunca mais vou menosprezar informações aparentemente inúteis em aulas de geografia, kkkk). Nunca me senti tão enganado em toda minha vida. O mapa que seguiamos era enorme e por isso pensávamos que as coisas estavam com uma distância razoável de onde imaginávamos, porém a escala do mapa era muito pequena (1 cm representava 75 metros), por causa disso quando queríamos ir em algum lugar a gente simplismente não encontrava e quando percebiamos onde estávamos tínhamos passado uns três quarteirões pra frente, kkk.  Em uma das vezes eu comecei a pensar que estava entrando em portais de teletransporte, não tinha condição, dava duas passadas e já estava do outro lado do mapa. A partir de agora a primeira coisa a conferir em um mapa vai ser a escala, hahaha.

Palácio Presidencial Eslováquia

Depois das idas e vindas passamos em frente ao Palácio Presidencial da Eslováquia, estava ventando bastante e as bandeiras do país tremulavam. Vale a pena dizer que a bandeira da Eslováquia é a mais bonita dos países que eu visitei nessa viagem (digo isso porque eu gosto de bandeira né Marcelo, kkkk).

Depois seguimos em direção ao Castelo da Bratslava, bastante imponente, praticamente visível em todas as partes da cidade. Depois de uma boa subidinha chegamos lá em cima, a vista da cidade vale a pena, e mais uma vez o Danúbio nos acompanha nessa viagem. O castelo de uma forma geral é interessante mas não chega nem perto do Buda’s Castle.

Castelo da Bratslava

Vista do Danúbio





















Em seguida fomos em direção ao centro histórico da cidade. As ruas eram bastante estreitas, típica localidade que sobrevive do turismo na região. A principal praça da cidade não tinha muita coisa, o mais bonito eram as embaixadas dos países europeus, hahaha. Alguns edifícios se distinguiam dos demais, mas nada fora do normal.



Quando estávamos subindo em direção ao castelo encontramos com dois brasileiro que tinham dito que viram um restaurante brasileiro no centro, então tratamos de procurá-lo. O restaurante chamava Rio e infelizmente ninguém lá era brasileiro de verdade. Eu estava pensando que ia encontrar ao menos um Guaraná Antártica, mas não tinha. Por outro lado, tinha pão de queijo no cardápio. De início fiquei meio desconfiado, como eles iam fazer o nosso querido pão de queijo naquele fim de mundo ??? Na hora que chegou percebi que o pão de queijo era importado, provavelmente até do Forno de Minas, e estava delicioso (talvez porque a gente estava com fome, mas já passei muita vergonha falando que a comida é boa porque estava com fome, melhor nem comentar, kkkkkkk).



Decidimos voltar a estação e pegar o trem rumo a Áustria, mas antes queria passar na embaixada brasileira, todas as embaixadas naquele país eram imponentes e muito interessantes. Ao chegar no lugar da embaixada foi decepcionante, nem uma bandeirinha tinha, era uma sala num prédio acabado que até um sebo tinha, kkk.

Por fim voltamos ao nosso ponto inicial e entramos finalmente em um trem em direção a Viena.....


José Lucas

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