segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Eurotrip Parte 3 - Viena, Áustria

Era segunda-feira a tarde quando chegávamos em Viena, capital da Áustria. Esse dia foi bastante longo, amanhecemos na Hungria, passamos a tarde na Eslováquia e íamos dormir na Áustria (é mais ou menos como acordar em Igarapé, dar uma passada rápida em São Joaquim de Bicas e dormir em Betim, #sóquenãomeesmo, kkkkk).

Logo quando chegamos já tomei um xingamento, ao descer a escada rolante estava ocupando a parte da lateral esquerda, porém nesse país eles costumam deixar a parte esquerda livre para quem quer ter a ‘brilhante’ ideia de começar a andar, ou melhor, correr com a escada em movimento, haha. Sem saber disso antes, um homem saiu esbravejando porque eu estava naquele lugar sem me movimentar (depois disso só fiquei na escada rolante no lado direito).

Um dos meus amigos da principal cidade de Minas Gerais (não precisa dizer qual é) chamado João Pedro está em intercâmbio nesse país, porém ele não mora na capital. Eu tinha entrado em contato com ele para ver se tinha como ele nos mostrar a cidade, o que havia de bom por lá e tudo mais, apesar dele não poder ir acabou avisando um outro amigo, Marcos Paulo, que se disponibilizou em nos ajudar.

Ao encontrarmos com o Marcos ele nos levou pelo metrô da cidade até o lugar do alberque que iríamos ficar. Vale a pena comentar que o sistema de transporte de Viena é um dos melhores que eu já vi, todo bem organizado com o metrô chegando exatamente no horário previsto. Após nos instalarmos no albergue, em um quarto que já tinha até um brasileiro, fomos para o centro da cidade, onde a maioria dos monumentos históricos ficam dentro de um ring (anel), bem estilo Avenida do Contorno de Belo Horizonte.

Descemos em uma estação que ficava bem no meio desse anel, vimos enormes monumentos e edifícios históricos iluminados, a cidade é com certeza uma das mais bonitas a noite. A arquitetura é tão diferenciada do que estamos acostumados mas tudo tão semelhante dentro do padrão deles que você nem percebe que está passando por algo tão extraordinário na rua, é como se fosse somente mais um prédio bonito do outro lado da rua.


Como estávamos bem cansados resolvemos retornar ao hostel e dormir um pouco mais essa noite e sair no outro dia para conhecer mais a cidade. Na terça-feira tomamos um reforçado café da manhã no albergue, (quando eu digo reforçado, entende-se como se aquele fosse o último da nossa vida, kkkk). Já tínhamos o nosso roteiro planejado para aquele dia, o Marcos Paulo já tinha passado os atalhos da fase, LOL.



De início fomos no Palácio de Schönbrunn, um lugar sensacional, ele foi construído para ser a residência da imperatriz Eleonora Gonzaga. Nos seus arredores há um parque enorme, que provavelmente deve ficar maravilhoso na primavera (como estamos no outono, não estava lá aquela Brastemp, mas mesmo assim valeu muito a pena).





















Andamos bastante pelo parque, quando retornavamos passamos por um zoológico que estava bem convidativo, dizendo que era um dos melhores da Europa e com uma foto enorme de um urso polar. Já fazia bastante tempo que eu não ia em um zoo (todo mundo quando criança já fez uma excursão para um zoo, eu não lembrava quando tinha sido a última vez que eu tinha ido). Valeu a pena ter conhecido, vi alguns bichos que nunca tinha visto antes e outros que para mim não são de zoológico (onde já se viu burro e cavalo em um zoo??, kkkk).
























A tarde fomos em direção ao centro novamente, conhecer locais que não tínhamos ido ainda. O custo de vida de Viena pareceu ser o mais alto das cidades que visitei, parece que para grande maioria das pessoas é normal ser muito rico. Apesar desse padrão de vida elevado, foi nesse lugar que nós fomos pior recebidos pelas pessoas. Elas não se dispunham a ajudar de uma maneira receptiva, pareciam estar fazendo muita coisa ao apenas nos dar uma simples informação, tirando as demais vezes que me xingaram no meio da rua por estar na faixa de pedestre no lugar errado, e outras coisas mais.

Acabamos pegando um bonde que circulava por todo o anel da cidade e descíamos nos lugares que tinham coisas interessantes. No final das contas estávamos super cansados por andar por toda a cidade e já não tínhamos mais ânimo para dar mais alguma volta pelas ruas. Esperamos um pouco de tempo e fomos em um supermercado que sabíamos que ia ter Guaraná Antártica, quando chegamos tinha 20 minutos que ele tinha fechado, não foi dessa vez que nós bebemos o refrigerante Original do Brasil, haha.

As margens do Danúbio de novo

Por fim fomos mais cedo para onde deveríamos pegar o trem em direção a  Praga, ainda bem que fizemos isso pois a mulher que nos vendeu a passagem tratou a gente tão bem que tinha nos colocado para pegar o trem em uma outra estação sem a gente saber. Conseguimos resolver o problema a tempo e enfim estávamos indo passar a noite no trem em direção a um novo país.....

José Lucas

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