terça-feira, 12 de novembro de 2013

Eurotrip Parte 4 - Praga, República Tcheca

De início tinha a impressão que a viagem de trem ia ser muito maneira, iríamos passar a noite inteira e acordar em Praga prontos para conhecer a cidade. Porém a viagem foi muito cansativa, apesar de economizarmos não gastando mais uma diária em hostels ficamos muito cansados por dormir em uma posição desconfortável por um longo tempo.

Logo quando chegamos na capital da República Tcheca ainda era muito cedo, esperamos um tempo na estação de trem e fomos em direção ao hostel, esperando que eles nos deixassem fazer o check-in para descansar um pouco. O hostel se chamava Downtown e era realmente muito bom, somente gerido por pessoas jovens, possui um ambiente bastante agradável e muito bem localizado no centro da cidade (para quem não manja os paranauê do inglês Downtown já significa centro, kkk).

Descansamos por toda a manhã e a tarde saímos para conhecer a cidade. De uma forma geral o centro histórico é bem pequeno, grande parte dos monumentos a serem conhecidos estão bem próximos um dos outros. A cidade se assemelha a uma cidade histórica mineira, poderia ser Ouro Preto por exemplo. De início fomos a praça central e visualizamos os principais marcos da cidade, posteriormente conheceríamos melhor sobre toda a riqueza histórica daquele lugar.













Durante a tarde continuamos andando pela cidade e fomos até a ponte mais famosa, chamada Charles Bridge, atravessamos até o outro lado e retornamos em direção a Cidade Velha. Enquanto passeávamos pelas ruas encontramos primeiro nosso amigo que foi nosso guia em Viena, Marcos Paulo, também andando por ali. Logo em seguida encontrei também o João Pedro (meu amigo da melhor cidade de Minas como já sabem, kkk). Encontrar alguém de Betim no outro lado do mundo não é qualquer dia (por isso que eu falo que os betinenses vão dominar o mundo, haha).


Até que não é muito surpreendente encontrar algum brasileiro em Praga não. A cidade é definitivamente um ovo e brasileiro em Praga estava igual praga (desculpa pelo trocadilho, kkkkkkk). Nunca vi, foi o país com maior percentual de brasileiros por metro quadrado que eu já vi. O que eu mais gostava de fazer era quando eu percebia que tinha algum brasileiro perto de nós sem eles saberem que eu era brasileiro, eu começava a falar qualquer coisa para o Marcelo só para perceber a cara deles de surpresa de ver alguém falando português, haha.

A noite tínhamos combinado de fazer um Pub Crawl, recomendação do Bruno Cazarim, junto com a nossa amiga da UFMG Mariana e com o Marcelo, meu antigo amigo da seleção de 1992 do Minas Tênis Clube. Para fazer o Pub Crawl você deve pagar 20 euros, tem direito a uma camisa do evento, entra em três pubs diferentes sendo que no primeiro a bebida é liberada e no final entra em uma balada de cinco andares, a maior da Europa. A confraternização foi bem maneira, conversamos bastante com o pessoal e para fechar bem a noite entramos na Karlovy Lazne, apesar de só três andares estarem liberados foi bem maneiro., cada um deles toca um estilo de música diferente. Não ficamos de camarote nem pedimos a bebida que pisca, mas AGREGAMOS VALOR a viagem indo nessa lugar, kkkkk.




No outro dia pela manhã fomos para o Castelo de Praga, para falar a verdade dava para conhecer tudo em um só dia, mas não queríamos ficar o segundo dia sem nada para fazer. O castelo é interessante mas nada tão impressionante, o Buda’s Castle continua sendo meu favorito (e olha que eu não tenho muitas coisas favoritas, LOL).

Em seguida retornamos para o centro da cidade e quando pensamos que não tínhamos mais nada para fazer fomos descansar um pouco na praça. Eu estava meio distraído e fui chamado a atenção por um grupo de crianças que estavam adorando bolhas de sabão gigantes que uma mulher estava fazendo, quando fui tirar uma foto me deparo com um cara de 3 metros de altura também tirando uma foto, era meu colega o Marcelo, era impossível de não reparar ele, kkk. Ele nos disse que iria acompanhar uma visita guiada gratuita pela cidade e é claro que animei ir também.




O guia era um cara super gente boa que parecia amar seu país e toda a cultura inserida nele. Ele falava eloquentemente e expressava todo seu conhecimento ao passar pelos lugares conhecidos. O relógio astronômico no centro da cidade e todas as suas funcionalidades, o bairro e o cemitério judaico, assim como os teatros e as óperas ficaram muito mais interessantes após a explicação dele. Se tem uma coisa que eu aprendi é que os tchecos são péssimos para nomear as coisas (grande partes das coisas tem o nome de um antigo rei chamado Charles, até o ponto de uma sinagoga se chamar a Nova Antiga Sinagoga, kkk), eles são mestres na defenestração (quem não sabe o que é isso é só pesquisar sobre o caso da família Nardoni) e que o Mick Jagger pagou toda a iluminação do Castelo de Praga com os direitos da música Satisfaction.


No final da visita guiada fomos em um pub e eu animei tomar uma cerveja no país que mais consome cerveja por habitante no mundo, para mim continuou sendo o mesmo gosto de B*&%TA de sempre, hahaha. Ao retornamos para o hostel para pegarmos nossas mochilas, mais uma coisa inesperada aconteceu, não é que o Marcelo reconheceu na rua um brasileiro, Réne, que apresentou “O Mundo Segundo os Brasileiros” daquela cidade. O cara também não era difícil de ser reconhecido, mas comprovou minha teoria que brasileiro nessa cidade é igual praga.


Por fim pegamos um trem em direção a Polônia e deixamos aquela cidade em que aprendemos que deve-se respeitar Absinto (não que eu tenha bebido demais, só experimentei e é realmente cabuloso, kkk).


José Lucas

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